… a Barbárie

Brasília, domingo, dia 8 de janeiro de 2023, depois do meio dia. Uma turba invade a Praça dos Três Poderes para destruir, depredar e desgraçar. A despeito dos resultados, punições e consequências (Oxalá eu esteja errado), seu principal intento me parece que foi alcançado: afundar uma cunha infectada na ferida que divide o país. A ver se haverá país no meio dos escombros.

Os estertores do mundo como o conhecíamos*

Muito tem sido dito nos últimos meses sobre a crise financeira que abala as finanças mundiais. Houve aqueles que escreveram epitáfios definitivos para o capitalismo, assim como os que apontaram o “Tio Sam” como o grande salvador de nossas (?) almas. Mas a verdade é que do meio do choro e ranger de dentes emerge um mundo exatamente como o de antes: pobreza em crescimento, riqueza em concentração e o Estado pronto para assegurar que tudo se mantenha neste ritmo.

A riqueza e seus segredos*

Recentemente tive a oportunidade de assistir um interlocutor que versava sobre finanças individuais e, dentre seus muitos insights, o palestrante afirmou que um de seus “segredos para o sucesso” é conhecer e copiar o comportamento de pessoas bem sucedidas. Seria reproduzindo a forma de agir de empreendedores badalados que se poderia encontrar maneiras de orientar nossas próprias ações. Como exemplo, ele afirmou que se espelhava muito no então homem mais rico do Brasil, Eike Batista. Não poderia ser um case melhor.

Resenha: “A Sociologia Histórica de Adam Smith”

Essa é uma resenha de um dos capítulos do livro "Adam Smith em Pequim" do ilustre sociólogo Giovanni Arrighi. No texto, o autor trata da lógica social que subjaz o pensamento smithiano, para então desenvolver como essa lógica se reproduz na economia chinesa da passagem do milênio. É um texto essencial para compreender o pensamento liberal hoje, assim como desvelar as dinâmicas longas de nosso tempo.

A falácia da propriedade intelectual*

Em uníssono a indústria do entretenimento reclama o direito dos idealizadores de bens imateriais, como o direito de usufruir da recompensa de seu trabalho, sendo o mercado a maneira “racional” de fazê-lo. A verdade desnuda é que a empresa está defendendo exclusivamente seu próprio interesse, o qual passa por cima inclusive daqueles que dizem defender.

Resenha: “por uma Abordagem Etnográfica”

Nessa resenha, focaliza-se um artigo que irá fazer 20 anos de publicado, mas que ainda hoje se mostra bastante interessante como convite para a pesquisa etnográfica em administração. No paper em questão, o qual eu indico fortemente a leitura, o Prof. Pedro Jaime Jr. advoga por uma maior integração entre a antropologia e os estudos organizacionais.

A integração “trunca” da América Latina*

As mudanças na integração econômica latino americana seguiram as mudanças na estratégia capitalista para chegar à completa hegemonia mundial. Só nos foi permitido algum nível de desenvolvimento autônomo quando isto interessava aos países centrais. A integração da América Latina no plano internacional foi, e ainda é sem dúvidas, “trunca”, por ter sido sempre submissa e incompleta, como quase tudo do lado de cá do Equador.

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