A assim chamada revolução das metodologias educacionais, “ativas”, “cognitivas”, “associativas” etc. simplesmente não é possível no contexto da EaD, por princípio conceitual. A maior proximidade e atenção com o estudante é o contrário do que pode oferecer o ensino a distância. Isso não significa que não existam vantagens, o custo e a ampla disponibilidade entre elas, mas perguntemo-nos: a que preço humano, social e institucional?
Pela erradicação do ensino particular (e pela extinção das empresas-escola)*
A empresa-escola não visa formar o indivíduo, mas valorizar o capital; as instituições particulares de ensino são orientadas por uma ideologia capitalista, privando o estudante do contato com outras percepções sobre o mundo; o ensino orientado para o mercado não aborda temas imprescindíveis para a construção intelectual das pessoas, pois o mercado deseja pets adestrados, não cidadãos críticos e plenos.