A “Ditadura do Proletariado” Precisa Voltar para a Agenda*

O fantasma da “ditadura do proletariado” é sempre usado como bala de prata contra a esquerda, prova das relações diabólicas de todo socialista. Graças à essa pecha infame até mesmo a própria esquerda evita o termo como que proibido, verdadeiro sacrilégio em tempos de hegemonia da democracia representativa de direito. A minha sugestão é que façamos a revolução (não, a revolução não precisa ser violenta; e, sim, pode ser feminista, negra, altermundista, desde a periferia, LGBTQIA+, é essa revolução mesmo que queremos).

As Diferenças entre as Escolas Descritivas e Prescritivas da Estratégia [*]

Nesse texto com fins didáticos, comparo as escolas prescritivas e descritivas da estratégia, tomando por base o trabalho de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel. Concluo que, embora os pesquisadores associados às escolas descritivas da estratégia apresentem um maior grau de refinamento intelectual, quando comparados àqueles relacionados às escolas prescritivas, não deixam de fazer parte da parcela positivista dos estudos organizacionais.

Gestão, alguns apontamentos adicionais

Pode-se dizer que a gestão é uma atividade produtiva relacional, que deriva da necessidade humana de garantir sua sobrevivência por meio do trabalho. Porém, a gestão desenvolvida sob a ótica capitalista não procura atingir os objetivos e expectativas das sociedades, por princípio de natureza, ontologicamente.

As Escolas Prescritivas da Estratégia, uma Crítica

Foco na performática utilitarista, universalismo simplista, autossuficiência pueril, assim como a arrogância metodológica subjacente, são características marcantes das escolas prescritivas de estratégia. Não é por acaso que o mundo da empresa se firma sobre muitas das premissas e pressupostos compartilhados por essas escolas de pensamento. São, de fato, a imagem e a semelhança da presença global norte-americana no século XX.

Resenha: “Teorizando com a Grounded Theory”

Esta resenha aborda um trabalho de Barney Glaser sobre sua famosa contribuição para a metodologia científica, a grounded theory. Mais especificamente, o autor trata de como a formulação de conceitos pode auxiliar no surgimento de uma teoria fundamentada, a seu ver  a partir da correta apreensão, tratamento e articulação de padrões sociais provenientes de dados empíricos coletados através de pesquisa.

Independência do Banco Central, cabe a nós resistir…

No Brasil o Bacen é uma burocracia pública. Seus funcionários são pagos com dinheiro público, suas estruturas foram construídas com dinheiro público, os efeitos de suas escolhas recaem sobre os milhões de brasileiros. Deveria representar o interesse dessa coletividade. Em verdade,a discussão sobre um Bacen independente não é, como tudo afinal em economia, um debate técnico, e sim político. O capital usa mídia e economistas ortodoxos para tentar controlar a autoridade monetária e orientá-la a seu favor.

A “Função” de uma Teoria Crítica

Assim, ao mesmo tempo em que as teorias críticas buscam um rompimento com a ciência tradicional na forma de produzir conhecimento, também se posicionam contra as formas de opressão alimentadas pelo esclarecimento. Em suma, o objetivo mais profundo de uma teoria crítica é, portanto, a emancipação.

Resenha: “Análise de Conteúdo”

Análise de conteúdo de Maria Laura Franco[1] é um breve texto introdutório acerca desta técnica de pesquisa, trazendo esboços das principais questões envolvidas, mas principalmente uma lista de passos relevantes para seu planejamento e aplicação. O objetivo do trabalho é o de apresentar a análise de conteúdo como método que serve também para pesquisa crítica.

O Quê e o Porquê da Crítica Radical

A crítica radical visa mostrar os porquês, a causas de tudo que nos aflige e, assim, indicar soluções. Pretende impedir que o mundo seja conhecido exclusivamente a partir da perspectiva de quem está vencendo, dado que a supremacia daqueles depende, é derivada e sustentada sobre os ombros dos demais, do povo. Por conta disso a crítica não pode ser vazia de conteúdo, nem isenta de método. Pode-se dizer que a crítica é, talvez, a atividade humana mais necessária e urgente.

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