Muito tem sido dito nos últimos meses sobre a crise financeira que abala as finanças mundiais. Houve aqueles que escreveram epitáfios definitivos para o capitalismo, assim como os que apontaram o “Tio Sam” como o grande salvador de nossas (?) almas. Mas a verdade é que do meio do choro e ranger de dentes emerge um mundo exatamente como o de antes: pobreza em crescimento, riqueza em concentração e o Estado pronto para assegurar que tudo se mantenha neste ritmo.