Nesse post pretendo fazer um convite. Em 2008 publiquei, junto com a então pesquisadora do grupo de estudo sobre administração política da Escola de Administração da UFBA, Clara Marinho Pereira, esse artigo teórico intitulado Administração Política e Gestão do Modo de Produção. É um texto elaborado por dois graduandos, sob orientação do saudoso Prof. Reginaldo... Continuar Lendo →
Teorias Contemporâneas do Estado[1]
A pretensão desse escrito é tratar das teorias contemporâneas do Estado que, de alguma forma, transitam no meio político brasileiro. O intuito aqui é oferecer uma contextualização funcional dessa instituição tão formidável, que possa subsidiar reflexão e debate sobre o tema. Optou-se por abordar teorias contemporâneas para que se pudessem ser enfatizadas as características do Estado hoje, em sua expressão historicamente mais próxima do tempo presente. Claro, não se pretende uma lista fechada, muito menos exaustiva, e sim um ensaio de possibilidades como espelho de uma nação enorme, complexa e contraditória.
Resenha: “Bases Teórico-Metodológicas da Administração Política”
O artigo em questão, parte do segundo número da Rebap, tem a pretensão de estabelecer as bases teórico-metodológicas do campo que se inicia sob a denominação de Administração Política. Essa resenha também é uma crítica ao texto, que depois tomaria forma e corpo nos papers por mim publicados sobre o tema da administração política.
Resenha: “Política Industrial no Brasil”
O texto de Wilson Suzigan é um daqueles relatos descritivo-críticos sobre economia que são essenciais, ainda que (relativamente) distantes no tempo. Seus insights permanecem fortes, atuais, mesmo 25 anos da publicação, o que diz muito (mal?) do Brasil.
O que é “administração política”?
A administração política é o conjunto de princípios, fundamentos e valores de gestão básicos, subjacentes ao agir social. Tais princípios se entranham na coletividade, se confundindo com a razão e auxiliando a moldar o mundo segundo uma lógica e éticas aceitas por (ou impostas a) todos. A administração política capitalista corresponde, portanto, aos princípios de comportamento que dão suporte para a acumulação privada de riqueza.
“Não olhe para cima”, um louvor
O que parece uma comédia de erros é, na verdade, um drama de realismo cru e verossimilhança chocante. Não apenas decorrente do brilhantismo dos cineastas, mas sobretudo por causa do fato de que vivemos em uma era de declínio cognitivo coletivo, numa sociedade dominada pelo efêmero e pelo inútil. O cômico e o ridículo da plot doém como um golpe bem dado, porque também são a imagem real de nosso tempo.
Não é certo que a verdade sempre prevaleça. Tampouco que a mentira se revele em todas as ocasiões. Nem mesmo se pode dizer que há um castigo divino, cruel, sagaz ou irônico para os mentirosos. Não. Nada disso é certo. A única pena que certamente afligirá todos os que mentem é ter que conviver o tempo inteiro consigo mesmos.