A integração “trunca” da América Latina*

As mudanças na integração econômica latino americana seguiram as mudanças na estratégia capitalista para chegar à completa hegemonia mundial. Só nos foi permitido algum nível de desenvolvimento autônomo quando isto interessava aos países centrais. A integração da América Latina no plano internacional foi, e ainda é sem dúvidas, “trunca”, por ter sido sempre submissa e incompleta, como quase tudo do lado de cá do Equador.

O Segredo…

... não é bem um "segredo", mas mais um sonho distante de consciência generalizada de classe, gênero e raça que, inevitavelmente, tornará o mundo muito melhor.

Dane-se a tenura!

Luta de classe não é sarau, não é convescote de ideias "progressistas", não é mesa de estudos críticos em congresso de elite, não é diálogo de conciliação, não é concurso de ética. Luta de classe é trabalhador na rua, produção parada. É sangue, suor e lágrimas. É cassetete no lombo. É guerra. Na guerra e no amor vale tudo.

Desenvolvimento como Opressão

Se o desenvolvimento é a forma aparente da dinâmica capitalista; e se o capitalismo é a estratégia de dominação do homem branco ocidental sobre as demais culturas, negras, nativo americanas e asiáticas; o desenvolvimento econômico e social não é nada além de mais uma forma de opressão, a face aparente de um esquema de jugo, dominação e exploração.

Por uma “nova esquerda” como nunca deveria ter deixado de ser

Nos círculos da esquerda, desde o alto até as bases, dos gabinetes do parlamento até as salas de aula, viceja um misto de incredulidade e pessimismo nos últimos anos. Os acontecimentos recentes seriam uma evidência de que a esquerda não está apta a proporcionar bons governos. No entanto, não concordo com a tese da "oportunidade perdida". Muito foi realizado. Muito mais pode ser alcançado.

O que é riqueza?

A riqueza é resultado da apropriação da vida alheia, não apenas no aspecto econômico, mas de horas de vida, da forma de pensar, de oportunidade de viver por si só, da autonomia, da opinião...

MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução Rubens Enderle, Leonardo de Deus. São Paulo: Boitempo, 2013. p. 151.

A Reforma Administrativa

Ao obrigar o Governo a economizar com servidores e com programas sociais, não se pretende um Estado mínimo. Procura-se, na verdade, reservar todo esse volume de recursos para o usufruto privado dos interesses empresariais e dos especuladores financeiros. O Estado continuará grande, mas em favor de poucos. A discussão da reforma administrativa esconde a disputa pelo fundo público de recursos entre as diversas parcelas da sociedade brasileira, na qual os trabalhadores, os principais afetados negativamente, se encontram alijados.

Sobre a ideologia do tributo como mal econômico*

Malditos e difamados, os impostos constantemente são alvo da ojeriza de muitos, desde opinadores profissionais a veículos de comunicação de massa.  Os males das economias do mundo, notadamente os da brasileira, são constante e levianamente atribuídos a cargas tributárias praticadas pelo Estado. Contudo, as afirmações quanto à maledicência dos impostos, repetidas com fervor, têm uma origem menos científica do que aparenta. Ainda que impostos pesados apresentem uma face negativa, existem pontos a serem considerados que, no mínimo, levam a questionar a validade da cruzada contra o tributo.

A Guerra Híbrida na América Latina: notas de um observador

Como resultado, tentativas de golpes de Estado (constitucionalmente disfarçados ou abertamente violentos) foram articulados tanto no Paraguay, como no Brasil, Honduras, Equador, Bolívia e Venezuela. Em quatro países, Bolívia, Brasil, Honduras e Paraguay viram seus governos “pós-neoliberais” serem retirados à força do poder, substituídos por políticos de direta e declaradamente alinhados aos interesses dos EUA, assim como empenhados em retomar o projeto neoliberal.

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