Independência do Banco Central, cabe a nós resistir…

No Brasil o Bacen é uma burocracia pública. Seus funcionários são pagos com dinheiro público, suas estruturas foram construídas com dinheiro público, os efeitos de suas escolhas recaem sobre os milhões de brasileiros. Deveria representar o interesse dessa coletividade. Em verdade,a discussão sobre um Bacen independente não é, como tudo afinal em economia, um debate técnico, e sim político. O capital usa mídia e economistas ortodoxos para tentar controlar a autoridade monetária e orientá-la a seu favor.

A “Função” de uma Teoria Crítica

Assim, ao mesmo tempo em que as teorias críticas buscam um rompimento com a ciência tradicional na forma de produzir conhecimento, também se posicionam contra as formas de opressão alimentadas pelo esclarecimento. Em suma, o objetivo mais profundo de uma teoria crítica é, portanto, a emancipação.

Resenha: “Análise de Conteúdo”

Análise de conteúdo de Maria Laura Franco[1] é um breve texto introdutório acerca desta técnica de pesquisa, trazendo esboços das principais questões envolvidas, mas principalmente uma lista de passos relevantes para seu planejamento e aplicação. O objetivo do trabalho é o de apresentar a análise de conteúdo como método que serve também para pesquisa crítica.

O Quê e o Porquê da Crítica Radical

A crítica radical visa mostrar os porquês, a causas de tudo que nos aflige e, assim, indicar soluções. Pretende impedir que o mundo seja conhecido exclusivamente a partir da perspectiva de quem está vencendo, dado que a supremacia daqueles depende, é derivada e sustentada sobre os ombros dos demais, do povo. Por conta disso a crítica não pode ser vazia de conteúdo, nem isenta de método. Pode-se dizer que a crítica é, talvez, a atividade humana mais necessária e urgente.

Lula está certo, foi golpe!

O impeachment da Presidenta Dilma Rousseff em 2016 foi um golpe. Pomposo em seu espetáculo operado por bandidos, aceito por covardes e comemorado por pessoas apodrecidas, não passou de mais um crime contra a democracia e o Estado de direito. Nisso, a verdade prevalecerá.

Para uma reflexão sobre a governança corporativa*

Dentre os inúmeros modismos na gestão de empresas, a terminologia governança corporativa emerge, sem dúvida, com mais propriedade e estrutura. Fundamentado num fenômeno real, remetendo às questões sobre controle de propriedade das firmas, a qual a teoria gerencialista de Edith Penrose e John Kenneth Galbraith aproveitou para declarar o surgimento de uma nova ordem gerencial tecnocrática, a governança corporativa representa a reação dos proprietários das firmas diante do crescimento do poder das administrações profissionais.

A barbárie está vencendo: adeus à coletividade!* 

Mészáros deixa a pergunta título de seu livro em grande parte sem resposta, como não poderia deixar de ser, pois serão os historiadores do século XXII quem se encontrarão mais aptos a respondê-la (se ainda resistirem alguns). Porém, quando nós, que vivemos nestes tempos tão áridos, olhamos nosso entorno, percebemos não ser possível simplesmente ignorar a clara tendência: parece que, cegos, estamos caminhando em direção ao caos.

O Novo Qualis e a Velha Ciência das Organizações

Depois de anos de atraso, contestações judiciais e um tanto de suspense, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou o novo Qualis, referente aos anos de 2017 a 2020. Muitas críticas a todo o processo foram levantadas, desde sobre a transparência, passando pelo atraso e, obviamente, à contradição inerente ao se avaliar algo a partir de critérios definidos ex post facto, chegando até o conteúdo do documento. Esse último ponto chamou muito a atenção de campos como administração e economia; é esse particular que eu pretendo problematizar, para tratar um pouco dos porquês da reação.

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